sábado, 16 de abril de 2016

Reino Protoctista

         Reino de seres vivos que reúne os protozoários, organismos heterotróficos que podem obter seus alimentos por absorção ou por ingestão; e algas fotossintetizantes. No geral, são organismos eucariontes, unicelulares, coloniais ou multicelulares, não possuindo tecidos verdadeiros, alimentando-se por ingestão ou absorção.                                                                                                         Anteriormente esse grupo era subdividido em quatro filos distintos, de acordo com a estrutura locomotora. Porém, atualmente são considerados cerca de dezesseis filos cujas relações filogenéticas ainda não estão bem compreendidas.   Em função da complexa caracterização desses filos, realizada com base na comparação entre as sequências de bases nitrogenadas do RNA e DNA, bem como da ultraestrutura celular, os protozoários são simplificadamente classificados em:
  • Protozoários ameboides – deslocando-se e capturando alimentos através de pseudópodes. Na classificação tradicional tratado como Filo Sarcodina; e na moderna reúne cerca de cinco filos.
  • Protozoários flagelados – locomoção e obtenção de alimentos por meio de batimento flagelar. Antigamente tratados como um único filo (Flagelata ou Mastigophora); hoje considerados em oito filos com características próprias.
  • Protozoários ciliados – que se deslocam ou obtêm alimentos por meio de cílios. Esse é o único grupo que mantém a classificação tradicional (Filo Ciliophora).
  • Protozoários apicomplexos, ou esporozoários – não possuem estruturas locomotoras e, em algum estágio do ciclo de vida, apresentam uma estrutura proeminente: o complexo apical. Muitas dessas espécies formam esporos.

             







Reprodução do protozoário.
            Quanto às algas, podem ser do Filo Chlorophyta (algas verdes), Filo Phaeophyta (algas pardas ou marrons), Filo Rhodophyta (algas vermelhas), Filo Bacillariophyta (diatomáceas), Filo Chrysophyta (algas douradas), Filo Euglenophyta (euglenas), Filo Dinophyta (dinoflagelados) e Filo Charophyta (carofíceas).
     

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Fungos

              Os fungos são conhecidos por bolores, mofos, fermentos e mais umas 200.000 espécies espalhadas por qualquer tipo de ambiente.                                                                                                                                     Os fungos podem viver de diversas maneiras. Eles podem viver como saprófagos que é quando temos um alimento decompondo organismos mortos e temos também os parasitas que se alimentam de substancias que retiram dos organismos vivos, prejudicando o alimento ou podendo associações mutualísticas com outros organismos, em que ambos se beneficiam.


Estrutura dos fungos:

Os fungos são compostos por hifas que são filamentos de células que acabam formando um micélio.


                A divisão das hifas em células é incompleta, são chamadas de septadas e as barreiras q dividem são chamadas de septo. Alguns fungos possuem possuem paredes celulares revestidas por quitina e alguns outros materiais.
Alimentaçao:
                   Os fungos não possuem clorofila, então isso os impede de realizar fotossíntese e então não podem produzir seu próprio alimento. Os fungos são capazes de liberar ao seu redor uma substancia chamada exoenzima, que é quase igual a uma enzima digestiva.Essas enzimas se alimentam de moléculas orgânicas do ambiente, então o fungo o alimento q foi digerido pelas exoenzimas.

       Reprodução:
  • Assexuada: A reprodução assexuada nos fungos pode ocorrer de três maneiras diferentes. Uma dela e por fragmentação na qual o micélio se quebra, graças a fatores bióticos ou abióticos, dando origem a clones. Pode ocorrer por brotamento no qual o fungo adulto emite brotos ou gemas laterais que se desenvolvem e podem ou não acabar se separando da célula original. E por último, por esporulação. Na esporulação, os fungos possuem estruturas chamadas de esporangióforos que são hifas especiais que saem de determinados pontos do micélio. Na extremidade de cada esporangióforo encontramos o local onde são produzidos os esporos, chamado de esporângio. Quando os esporos ficam maduros, o esporângio adquire um coloração escura e depois se quebra, liberando os seus esporos no ambiente. Os esporos são muito leves, então eles acabam sendo disseminados pelo ambiente através do vento, água, animais etc. Quando o esporo encontra um lugar com boas condições ambientais, ele se desenvolve, e acaba originando um novo micélio.
  • Sexuada: Nos fungos terrestres, existe um ciclo de reprodução no qual há produção de esporos por meiose. Desenvolvendo-se, esses esporos geram hifas haploides que posteriormente se fundem e geram novas hifas diploides, dentro dos quais ocorrerão novas meioses para a produção de mais esporos meióticos.

Exemplos de fungos:











Líquen nas árvores-A maioria das pessoas já deve ter observado nos troncos das árvores uma espécie de crosta que apresenta uma coloração diferente, muitos acreditam que se trata de fungos, parasitas que estão matando a planta. Na verdade, são liquens, associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas. E ao contrário do que pode parecer, a presença dos liquens nas árvores é uma indicação de boa qualidade ambiental.

Reino Monera

                 O Reino Monera é formado por bactérias,cianobactérias e arqueas. Todos seus seres são unicelulares ou seja muito simples além de não terem o núcleo diferenciado(célula procariótica).As bactéria são encontradas em todos os lugares como água e terra e claro no interior dos seres vivos.
                 As bactérias são muito importantes ,por exemplo, na decomposição de seres vivos e de processos industriais que as usam(lactobacilos) para transformar o leite em coalhada e na produção de iogurte.
Bactérias são microrganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.

Fontes:

Ser Protagonista Biologia Ensino Médio 2º ano

Vírus



Esses seres têm como características não apresentar estrutura celular; não realizar atividade metabólica quando fora de uma célula hospedeira; são parasitas intracelulares obrigatórios; não fazem parte de nenhum dos reinos de seres vivos. Eles não podem ser observados ao microscópio devido ao seu pequeno tamanho, geralmente entre 20 e 300 nanômetros.
Sua estrutura
            O genoma dos vírus é constituído por um tipo de ácido nucleico, que pode ser DNA ou RNA. O capsídeo é uma capa proteica que protege o genoma e é formado pela união de substâncias proteicas menores.
Vírus como HIV (aids) ou vírus causador da gripe, há um segundo envoltório membranoso lipoproteico ao redor do capsídeo, denominado envelope lipoproteico.
O ácido nucleico mais o capsídeo é o nucleocapsídeo. Vírion é um metabolismo inativo: conjunto completo de genoma e capsídeo e pode ser sinônimo de nucleocapsídeo. Os monômeros proteicos são as unidades fundamentais dos polímeros (proteínas) e seus monômeros são chamados de aminoácidos.

Principais vírus causadores de doenças


            HIV – É causada por um retrovírus que infecta os linfócitos CD4, células sanguíneas de defesa do organismo, expondo-o à infecção por outros invasores, como bactérias e protozoários. Seus meios de transmissão são via relações sexuais, seringas infectadas, pode-se passar da mãe ao feto e contato com mucosas.
                       Seus sintomas são febres constantes, manchas na pele, calafrios, gânglios inchados, dores de cabeça, garganta e musculares. Não há vacina contra o HIV, por isso é importante se prevenir usando camisinhas, tomar cuidado com seringas infectadas e, como sempre, manter a higienização.

            DENV (ou dengue) – É transmitida pela picada do mosquito do gênero Aedes. A espécie Ae. aegypti é a mais importante na transmissão da doença e também pode ser transmissora do vírus da febre amarela urbana e do vírus chikungunya. Foram registrados casos de transmissão da gestante ao feto e por transfusão sanguínea.
                Sintomas: Febre, dores de cabeça, musculares e nas articulações, manchas na pele e fadiga. Não há vacina, a prevenção é o combate ao mosquito, que se reproduz rapidamente em água limpa e parada. Por isso deve-se evitar o acumulo de água em recipientes (pneus, vasos de plantas, ...) ou chão (poças).
                ZIKA – Também transmitida pelo mosquito  Aedes aegypt. Seus sintomas são febre baixa e pode não estar presente, dores leves nas articulações que podem estar presentes, manchas vermelhas na pele que quase sempre aparecem nas primeiras 24 horas, coceira leve ou intensa.
               Não há vacina e a sua prevenção também é combatendo o foco do mosquito. Para mulheres contaminadas com o vírus, é preciso esperar 4 meses até engravidar, para que os bebês não nasçam com microcefalia. 

Classificação Biológica

                        Desde os tempos antigos, os seres humanos sentiram a necessidade de se organizar, seja separando os tipos de comida, roupas, etc. Tudo isso com a finalidade de facilitar a vida na hora que precisamos de certos objetos. Na biologia não é diferente, temos que organizar cada tipo de ser vivo de acordo com as suas características, e isso já vem sendo feito desde o tempo de Teofrasto e Aristóteles. O primeiro era discípulo de Aristóteles, e classificou as plantas por seu uso e forma de cultivo. Este segundo filósofo naturalista, descreveu sobre aspectos de comportamento, reprodução, habitat e separou a parte dos organizamos com sangue e sem sangue. Existiram outros filósofos e biólogos na idade media, como Santo Agostinho (que classificou os organismos em úteis, indiferentes ou nocivos ao ser humano).
                    Porém, com o tempo essas classificações começaram a ficar cada vez mais detalhadas e cuidadosas, vindas do estudo da morfologia (estrutura anatômica e da fisiologia dos organismos), pois animais totalmente diferentes ficavam na mesma classe. Com o passar dos anos, foram se descobrindo muitas novas espécies de plantas e animais, sendo devidamente classificados.
No século XVIII, surgiu um grande biólogo que deu início as divisões utilizadas até hoje. Karl Von Linne (Lineu) passou grande parte da sua vida classificando e nomeando espécies vegetais e animais. Propôs uma classificação em grupos, que chamou de táxons. Em um dos seus trabalhos, intitulado  de Systema Naturae, no qual foi criado um grupo: reino, de maior abrangência, dividindo-o em classes, cada classe dividida em ordens, cada ordem em gêneros, e cada gênero em espécie, cada vez abrangendo menos detalhes (uma separação maior).




                    Entretanto, a classificação não se trata de apenas dividir os organismos. Lineu criou a nomenclatura binomial (regras), no qual ocorreu a redução dos nomes para apenas duas palavras: primeiramente se dizia o gênero e posteriormente a espécie a qual o ser vivo pertencia. O gênero sempre deve ter a letra inicial maiúscula, a segunda palavra, sempre precedida pelo gênero, deve ser escrita em letras minúsculas. Em textos impressos, devem-se colocar os nomes dos espécimes em itálico, por exemplo: Homo Sapiens. Quando nos referirmos a um gênero como todo, devemos colocar “spno lugar da espécie, exemplo: Homo sp.
                     A sistemática filogenética é uma parte da biologia que classfica as espécies em grupos ou táxons baseada em suas relações evolutivas. Segundo esse estudo, a variedade de organismos é dada pela cladogênese (conjunto de processos que tem a origem de duas novas espécies) e anagênese (conjunto de processos que gera mudanças graduais em uma espécie).
                    Charles Darwin criou a teoria da seleção natural. Segundo ele, quanto mais um organismo se adapta a um ambiente, mais chance de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Depois da criação da sua teoria, Darwin passou anos tentando enriquece-la, denominou seleção natural como o processo que torna possível a evolução.  
Atualmente, os níveis taxonômicos são: reino, filo, classe, família, gênero, espécie. Em 1990, Carl R. Woese criou o domínio, que mostra as, as diferenças evolucionarias fundamentais contidas no genoma dos seres vivo. A classe criada agia de acordo com as semelhanças e diferenças moleculares nos organismos, e era dividida em 3 grupos: Arqueas (microorganismos que vivem em condições extremas) bactérias e eucariotos.
                      A classificação dos seres vivos em cinco reinos foi proposta pelo biólogo e botânico Robert Whittaker. Ele se baseia nas características fisiológicas destes seres. Devido a gigantesca existência de espécies em nosso planeta, essa divisão é extremamente útil, facilitando a identificação,, as relações existentes entre as espécies de cada reino dos seres vivos.
 Reino Animal: tem como principais características a multicelularidade, não produzem seu próprio alimento, são invertebrados, com exceção de 5% que são vertebrados, possuem a capacidade de locomoção. Exemplos: Homem, cão, cavalo, serpentes, lagartos, escorpião, pato, gavião, peixes, etc.


Reino Vegetal: composto pelas plantas; são organismos eucariotos, através da fotossíntese produzem o próprio alimento, maioria das espécies é multicelular. Exemplos: árvores, arbustos, grama, musgos, palmeiras e samambaias. 



Reino dos Fungos: é um organismo multicelular, absorvem alimento de matéria orgânica, geralmente se desenvolvem em locais com pouca luz e muita umidade, eucariotos, a reprodução pode ser sexuada ou assexuada. Exemplos: bolores, cogumelos.



Reino dos Protistas: eucariotos, apresentam características de animais e plantas (intermediários).Exemplos: algas, esporozoários e flagelados.



 Reino das Moneras: são unicelulares, microrganismos, apresentam núcleo organizado, foram as primeiras formas de vida a se desenvolver em nosso planeta. Exemplos de representantes deste reino: bactérias, arqueobactérias, cianobactérias.






http://www.suapesquisa.com/resumos/cinco_reinos.htm